terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O Nosso CARNAVAL




Apesar de já ter passado... não podia deixar de colocar aqui as fotografias dos trabalhos realizados pelos alunos. Um doce para quem advinhar, quem está por detrás das máscaras!

Provas finais de ciclo a nível de escola a autorizar pelo Presidente do Júri Nacional de Exames

Provas finais de ciclo a nível de escola a autorizar pelo Presidente do Júri Nacional de Exames.
Cito as palavras do INCLUSO.
O Júri Nacional de Exames, através da publicação da Mensagem 1/JNE/2012, de 24/02, veio clarificar a situação dos alunos com necessidades educativas especiais referidos na Norma 01/JNE/2012.
De facto, a situação contemplada na Norma 1/JNE/2012 refere-se apenas os alunos cegos, com baixa visão, surdos severos ou profundos ou com limitações motoras severas, ao abrigo dDecreto-Lei n.º 3/2008, que relativamente à prova caracterizada na Informação-Prova final do GAVE necessitem de alterações nos instrumentos de avaliação ao nível da estrutura das provas e na tipologia e formulação de itens, podem realizar provas finais a nível de escola nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática dos 6.º e 9.º anos.
O documento reitera que os alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente enquadradas pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, podem usufruir de condições especiais, sob proposta do conselho de turma do final do 2.º período, devendo
realizar as provas finais dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico de Língua Portuguesa e de Matemática nos 6.º e 9.º anos, elaboradas a nível nacional pelo GAVE.
Refere, ainda, que excecionalmente em 2011/2012, os alunos do 3.º ciclo com necessidades educativas especiais de carácter permanente do domínio cognitivo e com necessidades especiais de saúde decorrentes de situações clínicas graves que, ao longo do seu percurso educativo, tenham tido, ao abrigo dos artigos 18.º e 20.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, adequações curriculares individuais com adequações no processo de avaliação nas disciplinas de Língua Portuguesa e ou Matemática, constantes do seu programa educativo individual, podem realizar provas finais a nível de escola para conclusão do 3.º ciclo, sob proposta do conselho de turma.
Notas:
1- O documento termina referindo que serão brevemente publicadas Orientações Gerais/Condições Especiais/Ensino Básico – 2012.
O documento Orientações Gerais para Alunos com Necessidades Educativas Especiais - Exames do Ensino Secundário 2012 também faz referência à Norma 02/JNE/2012.
2- Pela leitura da Mensagem 1, atrás referida, a inclusão no texto do advérbio "excecionalmente" indicia que o Regulamento de Exames do Ensino Básico vai sofrer alterações profundas quanto aos alunos com necessidades educativas especiais. Aparentemente, só execionalmente este ano letivo vai ser possível a realização de exames a nível de escola para conclusão do 3º ciclo do ensino básico.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

QUANDO É QUE A EDUCAÇÃO SE TORNA ESPECIAL?

Só quando comecei a sair do meu gabinete, a organizar grupos de pais, a visitar os meus clientes nas escolas e a liderar reuniões de consultoria com os professores do Ensino Regular, que me apercebi daquela que penso ser a principal razão para se ter que adjetivar de Especial a Educação das crianças e jovens com perfis divergentes de desenvolvimento, comportamento e/ou aprendizagem. É que na grande maioria das vezes as pessoas estão focadas nos problemas, nos sintomas, nas dificuldades; e não nas pessoas, nas crianças e jovens por detrás dessa máscara de características menos boas. Pessoalmente acredito que a Educação Especial não é a Educação das crianças e dos jovens ditos “especiais”.
A Educação Especial é a Educação que transmitem os bons Educadores a TODAS as crianças e jovens: quando criam disponibilidade para ouvir; quando dão tempo para responder; quando aceitam e partilham ideias; quando chamam a atenção para o que é importante sem impor “o que é importante”; quando motivam e fomentam o empreendedorismo (sobretudo nas pequenas coisas do dia-a-dia); quando valorizam os pequenos e os grandes feitos; quando atribuem responsabilidades e exigem responsabilidade; quando valorizam o espírito de comunidade e de equipa; quando estimulam a vontade do conhecimento e da exploração; quando se zangam nos momentos e nas proporções certas; quando abraçam, piscam o olho, ou simplesmente partilham um sorriso cúmplice no momento certo. Enquanto seres humanos temos o dever de fazer sentir a todos os que estão à nossa volta, que são Especiais: porque são únicos, nas suas virtudes e defeitos; porque dão sentido à nossa vida, ao que somos e ao que fazemos.
É que a primeira técnica que deveremos aprender enquanto seres em crescimento é a “técnica” da relação. Esse é o verdadeiro desafio. Ensinar uma criança autista a comunicar adequadamente; um jovem delinquente a ser assertivo e a respeitar os outros; ou uma criança disléxica que FACA se escreve F+A_C+A… é fácil; é objetivo e igual no Algarve, nas Ilhas ou no Minho. Fazer os outros sentirem-se especiais e sentirmo-nos nós próprios especiais é uma experiência única, autêntica, que exige disponibilidade, humildade, vontade de saber mais e o risco… de nos darmos à relação com os outros (de sermos felizes e de nos magoarmos).
Francisco Lontro

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Dia dos Namorados




Uma Flor para alguém Especial!




A Revisão da Estrutura Curricular e a Educação Especial

Publico o editorial da Newsletter da primeira quinzena de fevereiro da Pro-Inclusão - ANDEE, Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, relativo à posição assumida sobre arevisão da estrutura curricular.

É certamente do conhecimento dos nossos associados que o Ministério da Educação colocou à discussão pública um documento sobre modificações na estrutura curricular do 2º, 3º ciclos e secundário (este documento pode ser consultado no sítio do Ministério da Educação). A nossa Associação foi convocada para uma sessão de discussão na Assembleia da República e aqui lhes deixo as posições que, em síntese, a nossa Associação lá manifestou.
1. Uma reorganização curricular é um assunto sério e global. Como alguém disse, os erros que se cometerem em Educação não são corrigíveis pelo menos na vida das crianças que eventualmente os sofram. Por isso é preciso, em lugar de mudanças que os próprios proponentes chamam de “cirúrgicas”, encarar as reformas curriculares de uma forma global e sobretudo para que sejam coerentes, articuladas e justificadas através de uma fundamentação credível e sólida. Ora não é isso que se passa nesta proposta.
2. Um currículo, ao contrário de uma casa, constrói-se de “cima para baixo”. Quer isto dizer que a primeira tarefa é a de delinear quais são os objectivos que queremos atingir. Ora esta proposta apresenta-se “de baixo para cima” modificando cargas horárias e composição disciplinas sem uma delineação clara dos objectivos a que se propõe (exceto talvez dizer que se propõe a objectivos “claros, rigorosos, mensuráveis e avaliáveis”).
3. A área de “apoio ao estudo” substitui no 2º ciclo o “estudo acompanhado”. Ora o “apoio ao estudo” é uma área facultativa e é muito provável que, no atribulado quotidiano das escolas, venha a ser puramente esquecida. A função do apoio ao estudo é trabalhar para melhorar a equidade da escola, isto é, dar a todos os alunos – e sobretudo aos que mais precisam de apoio – oportunidades semelhantes. Serão certamente os alunos com mais dificuldades que serão mais prejudicados com o carácter”facultativo” desta área disciplinar.
4. O conceito de “disciplinas estruturantes” é particularmente sensível no ensino de alunos com NEE. Na verdade, diz-nos a experiência e o conhecimento disponível, que para muitas crianças com e sem NEE o currículo pode-se estruturar com base noutras disciplinas como por exemplo as Ciências Naturais, ou a Música, ou a História e Geografia. Não nos parece correto eleger o Português e a Matemática como as únicas disciplinas estruturantes do currículo.
5. Há aspectos que continuam silenciados e que estes sim nos parecem ter uma flagrante urgência. Entre estes está qual a resposta que as escolas estão a preparar para os alunos com NEE tendo em vista que a escolaridade obrigatória vai aumentar para 12 anos?

David Rodrigues
Presidente da Pró-Inclusão -
ANDEE

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O nosso jardim, cada vez mais bonito!!








Aos poucos a nossa horta / jardim vai tomando forma... vai conquistando o seu espaço. Agora já está dividido por secções. Cada secção corresponde a uma erva aromática. Agora é esperar que cresçam para "aromatizar" o nosso espaço

Apesar do frio, já temos flores....




Narcisos. Amarelos. Tão lindos! A embelezar as nossas janelas.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Lenço dos Namorados




Os Lenços de Amor ou de Namorados têm como origem os lenços senhoris dos séculos XVII e XVIII e foram posteriormente adaptados pelas mulheres do povo. Numa primeira fase, começaram a ser usados como adereço do traje feminino passando mais tarde a peça integrante do enxoval que a moça começava a preparar na infância. “Entre lençóis e atoalhados era comum bordar-se um lenço subordinado ao tema do amor “depois de concluído era usado pela autora na bainha da saia ou no bolso do avental e mais tarde seria oferecido ao rapaz por ela escolhido."

Diário de uma Planta







E não é que as nossas plantinhas já começam a florir... Até parece que estamos quase, mas quase... na primavera.