terça-feira, 20 de março de 2012

Para refletir...

É frequente ainda que as pessoas com deficiências múltiplas ou défice intelectual acentuados sejam ensinadas através da sequência de habilidades em função do desenvolvimento.
Isto resulta em situações em que as pessoas têm que aprender em qualquer idade as habilidades correspondentes ao nível de desenvolvimento que apresentam. Muitas vezes os alunos passam muito tempo na escola aprendendo habilidades artificiais ou inadequadas para a idade.
Se considerarmos o tempo que os alunos com deficiências múltiplas ou défice intelectual acentuados demoram a adquirir e manter qualquer habilidade, não há justificação para que se passe muito tempo a ensinar itens que decorrem de uma hierarquia de desenvolvimento, e que são na maioria pré-requisitos para outras habilidades.
Imaginem o que pode acontecer:

O MEU IRMÃO
O meu irmão tem 18 anos e um QI de 30-40. Está na escola há 12 anos. Teve ensino individualizado durante vários anos e aprendeu imensas coisas!
O meu irmão coloca 100 pregos num quadro de furos em menos de 10 minutos com 95% de êxito. Mas não consegue por moedas numa máquina de refrigerantes.
Se lhe pedirem, consegue apontar o nariz, braço, ombro, pé, perna, cabelo e orelha. Ainda não sabe bem o pulso, tornozelo e quadril. Mas não assoa o nariz sozinho.
Consegue fazer um quebra-cabeça de animais com 100% de êxito e colorir um boneco dentro das linhas.
Gosta muito de música. No entanto nunca ninguém lhe ensinou a ligar um rádio.
Consegue dobrar folhas de papel ao meio e mesmo em quartos. Mas não consegue dobrar as suas roupas.
Consegue separar blocos por cor, mesmo que tenham 10 cores diferentes! Mas não consegue separar as roupas, por as de cor e as brancas separadas para lavar.
Consegue fazer lindas cobras com pasta de moldar. Mas não consegue amassar a massa do pão nem cortar biscoitos.
Consegue enfiar contas num fio, com cores alternadas seguindo um padrão. Mas não consegue apertar os cordões dos sapatos.
Consegue dizer os nomes de todas as letras que lhe apresentem num cartão com 80% de êxito.Mas não consegue diferenciar os símbolos da casa de banho para homem e mulher quando vai ao McDonald's.
É possível dizer-lhe que está a chover e ele coloca uma nuvem de feltro num quadro do tempo, no dia certo (com ajuda). Mas ainda não sabe que deve levar guarda-chuva para a rua quando está a chover.
Aponta para 100 imagens diferentes num teste de vocabulário com 100% de êxito. Mas não consegue pedir um hambúrguer apontando para uma imagem.
Consegue andar numa trave para frente e para trás. Mas não sobe as escadas sem ajuda para se sentar no lugar quando vai a um jogo de basquete.
Consegue contar até 100 de cor. Mas não sabe quanto deve pagar por um McDonald's especial. Consegue por um cubo em cima, ao lado e debaixo de uma caixa. Mas não consegue encontrar o caixote do lixo e por lá dentro os restos da refeição no McDonald's.
Senta-se em círculo, com comportamento adequado, e conta a música do “Bob o Construtor”. Mas não tem amigos da sua idade que gostem de fazer isso.

Adaptado: Functional Skills Support Materials
Guide – Developed by the Functional Skills Action

Tampinhas para o Rodrigo



"Olá amigos! Preciso de tampinhas." O pedido é feito pelo Rodrigo, o menino de três anos, de Fão, Esposende, que nasceu sem a mão direita, e que protagonizou anteontem um vídeo na sua página do Facebook.
O objectivo do vídeo foi lançar a campanha de recolha de tampinhas para que o menino possa trocar de mão mioeléctrica este ano. "A mão que ele tem foi colocada há um ano. Como a prótese serviria durante um ano e meio, pois tem de acompanhar o crescimento da criança, já só faltam seis meses", explicou Sandra Hipólito, mãe de Rodrigo.
Para esta campanha são precisas 12 toneladas de tampinhas, equivalentes a 5 mil euros. "É menos dinheiro do que uma prótese nova porque dá para aproveitar a parte eléctrica. As tampinhas estão a ser entregues a uma empresa de reciclagem que paga o preço justo", garantiu Sandra. A ajuda para o Rodrigo pode também ser feita pelo telefone 253 982 356.


In: CM online

sexta-feira, 16 de março de 2012

A nossa Pintora



Aqui está a história de uma menina que queria pintar o mundo... pintar o mundo da cor do arco-irís.

Preparação de uma surpresa para o Dia do Pai




Segunda feira é o Dia do Pai! E como não podia deixar de ser, toca a preparar uma surpresa para o Pai!! Mas não digam nada, que ainda é segredo...

As cores das flores



O desafio faz parte da vida... assim com a sua superação. Este video mostra como um menino vai conseguir superar as suas dificuldades e cumprir a sua tarefa. Muito lindo!

terça-feira, 6 de março de 2012

O Nosso Jardim, cada vez mais bonito!

Make your own photo slideshow at Animoto.

Orientações Gerais para Alunos com Necessidades Educativas Especiais - Provas Finais de Ciclo do Ensino Básico 2012.


Notícia publicada no blog Uma Sala Especial

Os alunos que frequentam um currículo específico individual, ao abrigo do artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, estão dispensados da realização das provas finais dos 6.º e 9.º anos de escolaridade, de acordo com o estipulado na alínea c) no n.º 43.1 do Despacho Normativo n.º 14/2011, de 18 de novembro.

Apenas em casos muito excecionais, os alunos cegos, com baixa visão, surdos severos ou profundos ou com limitações motoras severas que, relativamente à prova caracterizada na Informação-Prova final da responsabilidade do GAVE, necessitem de alterações nos instrumentos de avaliação ao nível da estrutura das provas e na tipologia e formulação dos itens, podem realizar provas finais a nível de escola nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática.

Excecionalmente em 2011/2012, os alunos do 3.º ciclo com necessidades educativas especiais de carácter permanente do domínio cognitivo e com necessidades especiais de saúde decorrentes de situações clínicas graves que, ao longo do seu percurso educativo, tenham tido, ao abrigo dos artigos 18.º e 20.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, adequações curriculares individuais com adequações no processo de avaliação nas disciplinas de Língua Portuguesa e ou Matemática, constantes do seu programa educativo individual, podem realizar provas finais a nível de escola para conclusão do 3.º ciclo, sob proposta do conselho de turma.
Nestes casos as provas finais a nível de escola de Língua Portuguesa e ou de Matemática devem ser assinaladas no ponto 6.11 do ANEXO I-EB.

Foi publicada, também, a MENSAGEM N.º 4/JNE/2012 de 02/03/2012 relativa ao prazo de envio dos processos relativos a alunos com necessidades educativas especiais

ENSINO SECUNDÁRIO
Tendo em conta que o Júri Nacional de Exames decidiu prorrogar o prazo normal de inscrições para a 1.ª fase dos exames finais nacionais até ao dia 9 de março de 2012, informa-se que o envio para o JNE dos processos relativos aos alunos com necessidades educativas especiais também pode ocorrer até três úteis após a data referida.

ENSINO BÁSICO
Relembramos que, relativamente aos alunos com necessidades educativas especiais do ensino básico apenas as situações mencionadas no ponto dois da Mensagem n.º 1/JNE/2012, ou seja, alunos cegos, com baixa visão, surdos severos ou profundos, ou com limitações motoras severas, para os quais são requeridas provas finais a nível de escola nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática dos 6.º e 9.º anos de escolaridade, devem ser os respetivos processos ser remetidos à Presidência do JNE até 7 de março de 2012 para despacho de autorização.