sexta-feira, 31 de maio de 2013

País com a melhor educação do mundo, Finlândia aposta no professor

Sexta-feira, 31 de Maio de 2013

O país com a melhor educação do mundo é a Finlândia. Por quatro anos consecutivos, o país do norte da Europa ficou entre os primeiros lugares no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que mede a qualidade de ensino. O segredo deste sucesso, segundo Jaana Palojärvi, diretora do Ministério da Educação e Cultura da Finlândia, não tem nada a ver com métodos pedagógicos revolucionários, uso da tecnologia em sala de aula ou exames gigantescos como Enem ou Enade. Pelo contrário: a Finlândia dispensa as provas nacionais e aposta na valorização do professor e na liberdade para ele poder trabalhar.

Jaana Palojärvi esteve em São Paulo (...) para participar de um seminário sobre o sistema de educação da Finlândia, no Colégio Rio Branco. A diretora do ministério orgulha-se da imagem de seu país “tetracampeão” do Pisa. O ranking é elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), e aplicado a cada três anos com ênfase em uma área do conhecimento. No último, em 2010, o Brasil ficou na 53ª colocação entre 65 países. Uma nova edição do Pisa será lançada em dezembro.

Na Finlândia a educação é gratuita, inclusive no ensino superior. Só 2% das escolas são particulares, mas são subsidiadas por fundos públicos e os estudantes não pagam mensalidade. As crianças só entram na escola a partir dos 7 anos. Não há escolas a tempo integral, pelo contrário, a jornada é curta, de 4 a 7 horas, e os alunos não têm muitos trabalhos de casa. “Também temos menos dias letivos que os demais países, acreditamos que quantidade não é qualidade”, diz Jaana.

A diretora considera que o sistema finlandês de educação passou por duas grandes mudanças, uma na década de 70 e outra em 90. A partir do início da década de 90, a educação foi descentralizada, e os municípios, escolas e, principalmente, os professores passaram a ter mais autonomia.

“Fé e confiança têm papel fundamental no sistema finlandês. Descentralizamos, confiamos e damos apoio, é assim que o sistema funciona. O controlo não motiva o professor a dar o melhor de si. É simples, somos pragmáticos, gostamos de coisas simples.”

O governo também não costuma inspecionar o ensino das 3.000 escolas que atendem 55.000 estudantes na educação básica. O material usado e o currículo são livres, por isso podem variar muito de uma unidade para outra.

“Os professores planeiam as aulas, escolhem os métodos. Não há prova nacional, não acreditamos em testes, estamos mais interessados na aprendizagem. Os professores têm muita autonomia, mas precisam de ser bem qualificados. Esta é uma profissão desejada na Finlândia.”

Os docentes da Finlândia ganham, em média, 3 mil euros por mês (...), considerado um salário “médio” para o país. Para conquistar a vaga é preciso ter mestrado e passar por treinamento. O salário aumenta de acordo com o tempo de casa do professor, mas não há bónus concedidos por mérito. A remuneração não é considerada alta. “Em compensação, oferecemos ao professor um ambiente de trabalho interessante.”

Jaana diz que a educação na Finlândia faz parte de uma cultura, resultado de um trabalho longo, porém, simples, mas evita dar lições ou conselhos a outras nações. “Temos muitas diferenças em relação ao Brasil, que é enorme, somos um país pequeno de 5,5 milhões de habitantes. Na Finlândia não temos a figura do Estado, a relação fica entre governo, município e escola. O sistema é muito diferente. A Finlândia não quer dar conselhos, nós relutamos muito em relação a isso”, afirma.

Mais do que o bom resultado do país no Pisa, Jaana comemora a equidade entre as escolas – também apontada pelo exame. “Para nós, é o mais importante. Queremos que as escolas rurais localizadas nas florestas, ou do Norte que ficam sob a neve com temperaturas negativas de 25 graus, tenham o mesmo desempenho das da capital, das áreas de elite. E (este desempenho) é bem semelhante.”

Entre todos os países testados pelo Pisa, a Finlândia tem a menor disparidade entre as escolas. O resultado tem explicação. Lá, os alunos mais fracos estão sob a mira dos docentes. “Os professores não dedicam muita atenção aos bons alunos, e sim aos fracos, não podemos perdê-los, temos de mantê-los no sistema.”

‘Tecnologia é ferramenta, não conteúdo’

Tecnologia também não é o forte das escolas finlandesas, que preferem investir em gente. “Não gostamos muito de tecnologia, ela é só uma ferramenta, não é o conteúdo em si. Tecnologia pode ser usada ou não, não é um fator chave para a aprendizagem.”

A educação básica dura nove anos. Só 2% dos estudantes repetem o ano, o índice de conclusão é de 99,7%. O segredo do sucesso não está ligado ao investimento, segundo Jaana, que reforça que o país investe apenas 6% de seu PIB no segmento. “O sistema de educação gratuito não sai tão caro assim, é uma questão de organização”, afirma.
In: Livros e Pessoas
Nota: Texto adaptado do original.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

A nossa visita ao Zoo de Santo Inácio, em Vila Nova de Gaia













No dia 22 de maio  fomos a  uma visita de estudo ao Zoo de Santo Inácio. Lá assistimos a uma demonstração de aves de rapina, assistimos à alimentação dos pinguins, visitamos os hipopótamos pigmeus, fomos conhecer o reino dos macacos, vimos camelos, o burro selvagem, araras e papagaios, cangurus e aves africanas, lamas, etc. Fomos visitar ainda o reptilário e no fim, fomos conhecer o jardim romántico que estava cheio de flores.
Depois de vermos tudo isto, já estavamos com fome e fomos para o parque das merendas, onde fizemos um piquenique. Foi uma maravilha, soube mesmo bem! No fim, o Professor Justino ofereceu-nos um gelado!!
Que dia bem passado!!! Gostamos imenso!
 
Helio Marques
Marinhas, 27 de maio de 2013
 

Campanha Pirilampo Mágico 2013

 
 
 
 
 
 


 

Objetivos da Campanha Pirilampo Mágico

Angariação de fundos em favor das CERCI`s e outras organizações congéneres; A “Campanha Pirilampo Mágico” envolve cerca de 100 Organizações sem fins lucrativos e mobiliza milhares de pessoas entre familiares, técnicos e cidadãos anónimos.
Informação e Sensibilização da opinião pública sobre a problemática da pessoa com deficiência intelectual e/ou multideficiência procurando salvaguardar o direito à igualdade de oportunidades e o exercício da cidadania plena deste tipo de população. A integração das pessoas com deficiência intelectual e/ou multideficiência é um valor a defender, a sua diferença, um valor a respeitar e a rentabilização do seu potencial um valor a considerar!

 

Como Nasceu a Campanha Pirilampo Mágico

“Noite de 2 para 3 de Setembro de 1986 estava no ar uma entrevista para o Programa “Arte de Bem Madrugar” na RDP-Antena 1 onde foram abordados alguns dos problemas financeiros com que se defrontava na altura a CERCILISBOA, bem como, alguns dos projetos em que esta se encontrava envolvida”. Sensibilizados que ficaram os elementos desta estação para a situação, foram imediatamente, no dia a seguir, encetados contactos entre a FENACERCI e o Diretor de Programas da RDP-Antena 1, Sr. José Manuel Nunes que propôs a esta Federação, a realização de uma campanha de solidariedade com carácter de abrangência nacional em favor de todas as CERCI`s. Nascia aqui a “Campanha Pirilampo Mágico”, aberta oficialmente a 11 de março de 1987 tornando-se desde então, uma das mais participadas campanhas de solidariedade existentes no nosso Pais.

E nasceu um Pirilampo…
Tendo-se definido os objetivos da campanha que se pretendia desenvolver, foi na primeira campanha e por via da música, cuja letra foi criada a partir de um poema escrito pela Maria Alberta Meneres, que nasceu o Pirilampo Mágico, “mascote” para sempre adotada e que se constituiu desde esta altura, como objeto de venda, destinado a angariar fundos que visam desde sempre, a criação de respostas sustentadas e de qualidade destinadas à população com deficiência intelectual e/ou multideficiência.

…Eu conheço um Pirilampo
Que vive muito lampeiro
dentro dos olhos da gente…

PIRILAMPO MÁGICO 2013


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Manhã de Pesca

Viagem de autocarro
 Eu e o meu amigo João
 O Diogo e o Vítor a preparar as canas de pesca
 O Professor Justino a lançar o anzol
 O nosso grupo

No dia 10 de maio fomos todos à pesca. O autocarro veio buscar-nos à escola e levou-nos à zona de Ofir. Lá cada um pegou na sua cana de pesca e com a ajuda do professor Justino, colocamos a isca no anzol e lançamo-lo à água. Depois ficamos à espera que algum peixe distraido viesse morder o anzol. Infelizmente os peixes não quiseram nada conosco! Viemos com os cestos viazios e cheios de fome!!

Marinhas, 20 de maio de 2013
Hélio Caseiro Marques

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Dia da Mãe





Com a ajuda dos nossos professores criamos uma prenda para a nossa Mãe. Nós, os rapazes, fizemos uma boneca para a nossa Mãe colocar os colares e  as suas pulseiras. As meninas pintaram uma almofadinha para colocar na caixa de costura, com os alfinetes. As prendas ficaram muito bonitas! As nossas mães gostaram muito da surpresa que preparamos.

Marinhas, 6 de Maio de 2013.
Hélio Caseiro Marques

Os Centros de Recursos para a Inclusão (CRI)

Encontra-se aberto, entre os dias 6 e 20 de maio, o processo de candidatura para acreditação e renovação da acreditação dos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) conforme o estabelecido no Aviso n.º 5834-A/2013, de 3 de maio.

Segundo o aviso de abertura, constitui objetivo geral dos CRI apoiar as escolas no processo de inclusão das crianças e jovens com deficiências e incapacidade, em parceria com as estruturas da comunidade, no que se prende com o acesso ao ensino, à formação, ao trabalho, ao lazer, à participação social e à vida autónoma, promovendo o máximo potencial de cada indivíduo.
Decorrente deste objetivo geral, constituem objetivos específicos dos CRI:
- Apoiar a elaboração, a implementação e a monitorização de programas educativos individuais;
- Colaborar na conceção de materiais de trabalho de apoio às práticas docentes, nos domínios da avaliação e da intervenção;
- Promover e monitorizar processos de transição da escola para a vida pós-escolar de jovens com deficiências e incapacidade;
- Mobilizar as entidades empregadoras e apoiar a integração profissional;
- Promover os níveis de qualificação escolar e profissional, apoiando as escolas e os alunos;
- Promover a formação contínua dos docentes;
- Promover ações de apoio à família;
- Promover a participação social e a vida autónoma;
- Conceber e implementar atividades de formação ao longo da vida para jovens com deficiências e incapacidade;
- Apoiar o processo de avaliação das situações de capacidade por referência à Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF);
- Promover acessibilidades;
- Consciencializar a comunidade educativa para a inclusão de pessoas com deficiências e incapacidade.

Constituem áreas chave de intervenção, nos termos do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, as seguintes:
i) apoio à avaliação especializada das crianças e jovens com necessidades educativas especiais de caráter permanente;
ii) apoio à execução de atividades de enriquecimento curricular, designadamente a realização de programas específicos e prática de desporto adaptado;
iii) apoio às escolas na elaboração, implementação e acompanhamento de programas educativos individuais;
iv) desenvolvimento de respostas especificas no âmbito da educação especial, nomeadamente acompanhamento psicológico, terapia da fala, terapia ocupacional, reabilitação psicomotora e fisioterapia, ensino do Braille, do treino visual, da orientação e mobilidade e ensino da língua gestual portuguesa;
v) apoio à transição dos jovens para a vida pós-escolar, nomeadamente na elaboração e implementação dos Planos Individuais de Transição (PIT);
vi) apoio à preparação para a integração em centros de emprego apoiado e em centros de atividades ocupacionais;
vii) desenvolvimento de ações de apoio à família;
viii) produção de materiais com conteúdos de apoio ao currículo em formatos acessíveis;
ix) apoio à utilização de materiais adaptados e de tecnologias de apoio.

Sobre o concurso, consultar a página da DGE.
 
In Incluso

sábado, 4 de maio de 2013